Que sou eu que sempre sofro,
sempre sangro na embriaguez
Não tenho culpa, vai.
Sou de paixões e devaneios.
Você pondera.
Desculpa, mas sou eu ao lado dela no travesseiro
Você diz que é irracional,
que não tem moral.
Que árvore crescida e cultivada mantém raízes profundas.
Essa discussão não nos levará à lugar algum.
Você persiste com a razão,
e eu deixo o vazio.
(Continuemos essa nossa conversa
Não precisa ter futuro
Muito menos uma conclusão pacífica.
O diálogo cresce a nossa menina)