"Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária." C. Linspector

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tem um grito ecoando dentro de um novo alguém.


Tem ainda o meu grito ecoando no meu vácuo.


Não, as mães não deviam morrer.

domingo, 10 de abril de 2011

- "Nós deveríamos nos ver qualquer hora, será bom."? Acha que vou esperar até você aprender com o programa? Você pode estar com medo disso tudo Ally, mas eu não estou.
- Larry, você só viu a ponto do iceberg neurótico. Eu sou demente.
- O que mais?
- Egocêntrica.
- O que mais?
- Vaidosa.
- Mais?
- Bonita. Isso é uma coisa boa.
- O que mais?
- Talvez incapaz de me permitir ser amada?
- Nisso nós precisamos trabalhar.
- Faz ideia de onde está se metendo? ...Tenho medo de confiar nisso.
- Então precisamos trabalhar nisso também.



Ally Mcbeal - 4x5 The Last Virgin
http://www.youtube.com/watch?v=mDLz-UzDcVk&feature=related

Sentir?

Sentir
Sentir?
a armadura está tão bem moldada
Cada curvatura
incrustação
reluz

Enfim... a escolha parece se diluir
Parece se impor a ocasião

dói
a ferida que sangra ainda
Que arde
Que dói por dentro
Mas que nem isso ela sente
Deixa sangrar e gangrenar
Por dentro
É um tumor
cansou de doer

Ela cansou de sentir
de doer
até de existir
doeu a exaustão
Mas parece que pode mais

 Ela tem malas
Bagagem das que pesam


Ahhh, sentir
Que falta (e medo) eu tenho de ti.


"Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira"

Aquele espaço

Ela não quer uma paixão. Ela não quer tontura e nem falta de ar. Isso já esteve presente, isso já valeu a pena. Mas não hoje. Ela quer o colo, o abraço. Aquele espaço entre o pescoço e o ombro, aquele espaço... A mão no meio das costas. A respiração conjunta. A não necessidade de verbos, o olhar. Sabe quando você olha no meio da íris, bem no negro da íris e se olha de volta lá de dentro?

isso.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Preto e branco

E lá está ela em preto e branco de novo. Ela tem consciência das outras cores, mas não se deixa tocar. Anda num conjunto acinzentado por aí.
Mas dessa vez ficou mais difícil.
Sem saber pra onde olhar, por onde começar e por onde chorar.
Inerte.

Ela tem as respostas.
Mas dessa vez ficou mais difícil levantar.

E ela continua por aí, vazia. Até saber por onde deixar a cor entrar.